Cadernos do laboratório Mais Diferenças de arte, cultura e educação inclusiva

As artes plásticas com os olhos, com os ouvidos e com as mãos

Exposição Os Penélope

Em 2014, a Mais Diferenças desenvolveu a acessibilidade da exposição Os Penélope, que fez parte da programação de inauguração do Sesc Jundiaí. A mostra teve cerca de 45 trabalhos dos artistas Arthur Bispo do Rosário e Leonilson. Colocamos aqui a descrição de duas obras expostas na ocasião.

A primeira, abaixo, é KMD – Horas, feita em 1991 por Leonilson. Por se tratar de uma obra produzida no ano em que foi diagnosticado com o vírus HIV, Leonilson expunha sua relação com o binômio saúde-doença e, também, da relação entre duração e finitude da vida.

Também na exposição Os Penélope o público com deficiência teve à disposição a descrição da obra Escada dupla 3003, sem data. Arthur Bispo do Rosário usou madeira, tecido e linha para . Esta é uma das obras que compõem o conjunto ORFA (Objetos Recobertos por Fio Azul), que é formado por vários objetos resgatados pela memória do autor.

23ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo

Em 2015, a Mais Diferenças foi convidada pelas Edições Sesc a criar atividades de mediação na 23ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo. O objetivo era aproximar o grande público, entre crianças e adultos com ou sem deficiência, de três livros de artistas importantes: Aldemir Martins, o viajante amigo, escrito por Jacob Klintowitz; Geraldo de Barros: isso, de Fabiana de Barros; e Joseph Beuys – a revolução somos nós, de vários autores.

Com base na leitura dos livros, foram desenvolvidos roteiros para contar cada história por meio de diferentes mecanismos, ferramentas e atividades. O resultado, você pode conferir nos vídeos abaixo.

Geraldo de Barros: isso

Aldemir Martins, o viajante amigo

Joseph Beuys – a revolução somos nós